domingo, 15 de janeiro de 2012

7ª e 8ª Semana

Caros leitores ainda não fiz nenhuma publicação no Ano de 2012, espero que todos tenham entrado com o “pé direito”! Chegou o momento de vos falar do que se passou nas últimas duas semanas. Neste espaço de tempo as atividades realizadas foram:
·         Elaboração de um poster e de um folheto sobre o Frio;
·         Elaboração do auto de auditoria do Armazém de Resíduos;
·         Vistoria a uma escola e elaboração do respetivo auto de vistoria;
·         Elaboração de dísticos para diferenciar os resíduos hospitalares;
·         Colheita de águas de piscinas em profundidade;
·         Gravação de crónicas na Rádio Sines.
Elaboração do auto de auditoria do Armazém de Resíduos

Durante a 5ª e 6ª semana realizámos uma auditoria ao armazém de resíduos como foi descrito nesse mesmo separador. Decorrente dessa auditoria houve a necessidade de elaborar o auto de auditoria, onde foram enunciadas todas as correções que devem ser tomadas em consideração, sendo estas:
  • Os contentores utilizados para armazenagem e transporte dos resíduos dos grupos III e IV devem ser facilmente manuseáveis, resistentes, estanques, mantendo-se hermeticamente fechados, laváveis e desinfetáveis, se forem de uso múltiplo. (Despacho nº 242/96 de 5 de Julho, artigo 6º, ponto 6.3);
  • A armazenagem dos produtos ou substâncias incómodos, insalubres, perigosos, tóxicos ou infetantes deve ser efetuada em compartimento próprio, não comunicando diretamente com os locais de trabalho, e obedecerá às seguintes características:
    •  a) Ter sistema de ventilação eficiente, de modo a impedir acumulação perigosa de gases ou vapores. (Decreto-lei nº 243/86 de 20 de Agosto, artigo 29º, secção III, capitulo VI);
  • Caso os resíduos permaneçam mais de um ano no armazém, o mesmo necessita de licenciamento. (Lei nº34/2011 de 17 de Junho, no ponto 4 do artigo 23º);
  • Existe a necessidade de higienizar o espaço de armazenagem dos resíduos;
  • Cada unidade de saúde deve ter um local de armazenamento específico para os resíduos dos grupos I e II, separado dos resíduos dos grupos III e IV, que deverão estar devidamente sinalizados, ou seja, no armazém de resíduos dos grupos III e IV não deverá estar acondicionado outro tipo de resíduos, tais como, cadeiras, portas, estrados de cama e outros equipamentos fora de uso. (Despacho nº 242/96 de 5 de Julho, artigo 8º, ponto 8.1);
  • Certificar de que todos os contentores das salas de tratamentos e consultórios estão a ser devidamente higienizados neste local, como refere o cartaz afixado no mesmo.
Se as correções anteriormente referidas forem aplicadas vai melhorar muito a organização dos resíduos produzidos no Centro de Saúde, permitindo uma melhor organização e melhor acondicionamento, diminuindo assim os perigos que se encontram associados aos resíduos hospitalares.
Elaboração de dísticos para diferenciar os resíduos hospitalares
Para facilitar o trabalho dos profissionais de saúde e das funcionárias da limpeza do Centro de Saúde onde me encontro inserida, decidimos elaborar uns dísticos de identificação dos resíduos (tema abordado na 5ª e 6ª semanas).
Elaborámos dois tipos de dísticos, as suas designações são resíduos não contaminados grupo I e II e resíduos contaminados grupo III.
Imagem 1- Dísticos

Com os dísticos já impressos deslocámo-nos até ao Centro de Saúde e fomos aos gabinetes de enfermagem, sala de vacinação, sala da higiene oral, sala do diabético, ou seja aos locais onde existe produção de resíduos hospitalares do grupo I, II e III.
Colámos nos recipientes os dísticos, os que tem saco transparente com barra branca levou um dístico de resíduos contaminados grupo III e os que tem saco transparente barra preta levou um dístico de resíduos não contaminados grupo I e II.
Não foi elaborado dístico para resíduos do grupo IV visto que estes locais possuem um recipiente específico para este tipo de resíduos.
Imagem 2- Recipiente de Resíduos Hospitalares grupo IV

Com estes dísticos pretende-se que tanto os profissionais de saúde como as funcionárias da limpeza separem os resíduos hospitalares sem dúvidas, dificultando assim a ocorrência de trocas de resíduos.
Imagem 3- Colocação dos dísticos nos recipientes


Colheita de águas de piscinas em profundidade
            Como referi no separador de Colheita de águas de piscinas na publicação anterior, em breve iria surgir a oportunidade de realizarmos colheitas em profundidade. Esse momento chegou, o laboratório de Évora enviou três frascos de colheita em profundidade para os três estagiários pudessem realizar a colheita.
            Foi uma experiência que queria ter mas tinha algum receio de não conseguir fazer corretamente a recolha, visto que por vezes a tampa do frasco faz vácuo e quando a puxamos ela não sai. Deslocámo-nos até à piscina municipal onde tivemos oportunidade de cada um fazer a sua colheita, correu bem conseguimos fazer corretamente as colheitas, fizemos ainda medição da temperatura, do cloro residual livre, total e combinado, do pH, e da humidade relativa. Para realizar a medição da humidade relativa usámos um novo aparelho, na última colheita não tínhamos realizado a medição apenas vimos num aparelho que se encontrava nas instalações das piscinas. Com o novo aparelho medimos e confrontámos com esse mesmo aparelho o valor não era igual mas próximo.
Foi uma experiência muito benéfica espero repetir em breve num futuro profissional.
Imagem 4- Colocação das cordas no frasco
Imagem 5- Colheita de águas em profundidade

Imagem 6- Colocação do frasco após colheita no recipiente
Imagem 7- Aparelho para medir humidade relativa

Gravação de crónicas na Rádio Sines

Chegou o momento de gravar a minha crónica mas não vou adiantar mais nada, fiquem atentos à próxima publicação onde irei disponibilizá-la para a poderem ouvir.
Vão consultando!




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